O ser humano tem como motivação o sentido da vida e não o sentido do prazer ou do poder.
Os sentidos da existência são quatro (4): sentido Religioso, sentido de família, sentido do amor e sentido do trabalho.
O sentido religioso envolve a crença e o envolvimento com o “Ser Supremo”. A fé religiosa indica a religação do homem com Deus numa relação individual mas aberta ao próximo.
O sentido de família é melhor compreendido como a dimensão da amizade que começa no núcleo familiar e percorre as amizades do trabalho e do dia a dia. É a relação inter-pessoal de amizade ou fraternidade.
O sentido do amor relaciona-se aos aspectos sentimentais, afetivos, emocionais e instintivos do chamado “eros”. Está integrado o sentimento e o erotismo envolvendo aspectos culturais e naturais. É a humanização do erótico.
O sentido do trabalho implica na profissão seja de um sacerdote, de um professor, de um político, de um médico, psicólogo, pedreiro, marceneiro, motorista de táxi, empresário ou operário. Esta profissão deve ter a remuneração de um salário. A questão do salário e emprego no mundo ainda não tem solução porque tanto o comunismo como o capitalismo provocaram desgraças.
Há antropólogos e sociólogos tentando resolver esta questão.
O ser humano deve buscar sentido em sua existência porque caso contrário a frustração existencial e o desespero podem aparecer.
Creio que a saída do crime, poder, desespero e da angústia passa pela busca do sentido religioso, sentido familiar, sentido do amor e sentido do trabalho.
Bibliografia:
1) Psicoterapia e sentido da vida – Dr. Viktor Frankl
2) Psicologia Existencial – Dr. Rollo May
3) O homem a procura de si – Dr. Rollo May