Esta área é reservada para o internauta mandar a sua experiência com fenômenos parapsicológicos. Nossa equipe seleciona, analisa o caso e esclarece as dúvidas.
Amigos internautas, nesta semana a coluna vai levar a muito debate e reflexão. O caso escolhido é freqüente. Alguns já vivenciaram. Outros ouviram falar. Mas todos querem uma explicação…
Pergunta:
“Tenho alguns problemas: medo, insegurança, ciúme… Recomendaram terapia de vidas passadas, com hipnose… Isso realmente vai ajudar? Tenho medo…!”
Resposta:
Infelizmente tudo o que está relacionado com a chamada regressão na idade chega a ser folclórico. Segundo alguns, uma pessoa hipnotizada pode assumir por completo as características e o comportamento de um bebê. Mais do que isso, poderia lembrar-se do choque doloroso que o espermatozóide causou para fecundar o óvulo. O hipnotizado ainda poderia lembrar-se de experiências passadas em vidas anteriores. Reencarnação não existe (se quiser ler sobre o tema, veja o livro: ”A morte em questão”).
Não podemos negar que a concentração da memória, com a ajuda da hipnose, permite que algumas pessoas encontrem detalhes novos ou esquecidos, ou lembrar acontecimentos apagados de sua memória normal. Mas todo bom psicólogo sabe que o sujeito hipnotizado pode ser um excelente ator, que usa a sessão terapêutica como palco de seus devaneios.
A hipnose usada então para despertar recordações adormecidas acaba servindo para o cliente dramatizar ou fingir uma vida anterior.
Não podemos deixar de salientar que o ser humano pode obter informações do passado por via extra-sensorial (ver no livro “O que é Parapsicologia”, o verbete Psigamma= conhecimento espiritual).
Poucos são os psicoterapêutas que usam ainda a regressão. Mas “dar ao povo o que o povo gosta” parece que continua sendo a receita, senão mais eficaz, pelo menos a mais cara.
Marcia Cobêro é professora de Parapsicologia e Diretora Presidente do IPQP
mande seu caso para o e-mail contato@institutopadrequevedo.com
Sou um apenas um leitor curioso e me intereso muito pela parapsicologia. Pelo que já li a respeito todos nós somos paranormais. Posso de alguma maneira desenvolver a minha paranormalidade?
Carlos Eduardo: Não há como desenvolver as faculdades parapsicológicas. E nem deve!