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No Brasil o Espiritismo de origem africano, tal como a Umbanda, Candomblé etc. inventou e popularizou amplissimamente o “São Jorge do Dragão”, que eles sincretizam e chamam Ogum. Imagens deste inexistente São Jorge ou Ogum, com cavalo, lança, dragão etc. encontram-se por todas partes, inclusive nas ruas, com intenção de feitiçaria. Todos sabem que foi constituído padroeiro do Coríntias e que é muito exposto e invocado pelos inumeráveis torcedores deste time de futebol.
Na realidade este São Jorge ou Ogum nunca existiu.
É uma deturpação grosseira do mártir São Jorge, natural da Capadócia. De família cristã chegou a ser de grande e exemplar virtude.
Jorge foi alistado na guarda particular de Diocleciano, imperador romano de 284 a 305, violentíssimo perseguidor dos cristãos. Na guarda de Diocleciano, Jorge alcançou o grau de comandante.
A perseguição ordenada por Diocleciano fez muitos mártires. Mas outros cristãos vacilavam ou voltavam ao paganismo. Compadecendo-se da fraqueza dos que fraquejavam, Jorge declarou-se publicamente cristão e deu imediato exemplo de caridade cristã distribuindo todos seus bens aos pobres. O imperador procurou conquistar o prestigioso comandante, mas São Jorge repeliu generosamente todas as promessas, como também as consequentes ameaças e falou veementemente contra os ídolos.
Então diversos gêneros de suplícios lhe foram aplicados. Foi amarrado a taboas e deitado no chão e colocaram-lhe uma enorme pedra sobre o peito. Mas São Jorge continuava defendendo o cristianismo e vituperando o culto aos ídolos. Foi suspenso em um poste, sendo dilacerado a golpes de lanças. Depois, amarrado, foi massacrado com uma roda guarnecida com ganchos e facas, intentando assim reduzi-lo a pedaços.
E Deus fez magníficos milagres. São Jorge imediatamente ficava inteiramente ileso desses tormentos.
Ao verem isso, muitos se converteram. Diocleciano, porém, irritou-se mais: mandou que lhe calcassem botas de ferro, aquecidas ao fogo a ponto de ficarem rubras, com pontas contundentes dentro, e nesse estado obrigou-o a correr. Jorge suportou mais esse tormento, sem que parecesse estar sofrendo.
E nova invulnerabilidade SN (= Supra-Normal, milagre). Os conselheiros e o próprio Diocleciano atribuíram tais fatos à magia. Fez vir o célebre Atanásio, mago muito habilidoso na sua charlatanice, para que fizesse feitiço (?) com poções mágicas. Jorge as bebeu sem nada sentir.
O mago, muito maravilhado, queria aprender o que pensava serem truques.
Fora de si pela admiração, Atanásio perguntou a São Jorge se seria capaz até de revitalizar um morto que então levavam por lá para o sepulcro.
E São Jorge, com plena confiança em Deus, na presença de todos revitalizou o morto. O próprio Atanásio converteu-se ao cristianismo junto com outras muitas testemunhas.
Algum tempo depois, Jorge na sua pregação passou pelo templo de Apolo, e com o Sinal da Cruz fez que da estatua de Apolo surgisse uma forte voz proclamando que Apolo não era Deus, senão um ídolo, impotente, sem vida. E a continuação instantaneamente o ídolo reduziu-se à poeira.
Convertidos por sua palavra, confirmada com milagres, grande número de mártires o precederam ao céu, e como se fosse seu comandante São Jorge os seguiu depois quando Diocleciano mandou que lhe cortassem a cabeça. E… “Sangue de mártires, semente de cristãos”.
O autêntico São Jorge de Capadócia, santo mártir católico, é um dos mais reverenciados no mundo. Destacadamente nos países eslavos: Bulgária, Eslovênia, Polônia, Rússia, Checoslováquia e Ucrânia. Muito lamentável que no Brasil esteja sendo vilipendiado pelo absurdo mito e superstição do “São Jorge do Dragão” ou Ogum.
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